[ou o Retorno de Saturno]
Em mim tenho um oceano em tormenta
Ondas que tumultuam, mareiam, e chacoalham razões
Ondas que tumultuam, mareiam, e chacoalham razões
Um céu infinito em estrelas
Universo ininteligível
Por onde paira a alma, à deriva no vácuo silencioso
Anestesiada pela moção
Universo ininteligível
Por onde paira a alma, à deriva no vácuo silencioso
Anestesiada pela moção
Perguntas que se acumulam em desfiladeiros, onde certezas de pó se esvaem no vento e são dragadas para um escuro profundo
Que sorve faíscas e luzes
Que sorve faíscas e luzes
Um universo único, complexo, incompreensível
Que habita um ínfimo grão de areia, insignificante quando visto no deserto.
Que habita um ínfimo grão de areia, insignificante quando visto no deserto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente se tiver tempo