quinta-feira, 25 de outubro de 2012

De ser parte



Tô cheia dos vazios!

Das convenções e dos conformismos
Dos degraus e desníveis
Da engrenagem engessada

Lenta e constante


Tô cansada de ser parte
De ser peça pequena 
Indiferente, que não embasa nem emperra


Quero coerência, empatia
Pensar com sentimentos
Colorir os transparentes
Arregalar os corações dos cegos de alma
Assoprar a fumaça irreal que cobre o discernimento por pura convenção.


2 comentários:

  1. Link do "Um Tempo" no "Cantando" agora. Já não era sem tempo! Saudades das poesias marcelínicas. Bjs

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    Respostas
    1. Que bom, Anita! Muito obrigada pela divulgação :)
      Saudades da senhorita também!

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