quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sede de quê?


Quando viajo, a vida parece pulsar mais em meu peito. Não sei se por causa da minha mania de procurar imaginar o cotidiano de cada lugar, ou por acordar para a monotonia da minha própria rotina. Só sei que viajar me deixa sede. Sede daquele e de tantos outros lugares possíveis. Sede de viver mais e agora e de poder de fato absorver as experiências.

E o retorno é como uma estiagem. A sede insaciável, como em um dia muito seco, quando nem água tônica dá jeito. Só o que faço é imaginar a próxima, as próximas oportunidades de alimentar esse vício.



4 comentários:

  1. Eu sofro deste mesmo mal... apesar de não saber se é realmente um mal...
    Quanto mais viajo...mais quero... minha sede só aumenta também...
    Por isso que fiz da Estrada, meu lar... não consigo mais enxergar lugar algum como um refúgio seguro...apenas quando estou na Estrada me sinto feliz.

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  2. Seu mal é crônico, Glauco. E seu remédio é a mochila!

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