quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O poeta já dizia

"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure"


Pra quem se permite viver o amor, em suas várias faces e cores, já deve ter experimentado diferentes nuances. Platônico, correspondido, unilateral, de cá e de lá. Todas deliciosas e igualmente sofríveis. Amor, paixão, seja o que for, não existe sem peito apertado, sem nó na garganta, sem mente confusa.

E é justo a intensidade desses opostos que fazem o bom ser tão bom.
E é por isso que, pra mim, amor se vive e não se finge, não se forja e não se esquiva.

Pra mim, se vive o que se quer quando se quer viver. Paixão não tem futuro, tem presente. Quem tem futuro é relação, isso aí é outra história.

Se preocupar com o que virá não combina com viver a plenitude do que se sente, e essa difícil decisão não está disponível para todos, mas apenas para quem se permite viver sem julgar, sem calcular e claro, pra quem se permite sofrer.

Porque os intensos opostos estão sempre juntos, e é justamente a tendência de tentar diminuir a força do sofrimento que abranda também os melhores picos de sentimento que jamais poderemos experimentar. Não é fácil, é só simples.

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