quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Conveniências
Quando quiser te ver te chamo
chamo porque te amo
amo nem que seja
que seja por alguns segundos
de empolgação enebriada
embriagada de álcool
ou de sentimento
amo o amar-te só
e não o amar sozinho
amo você agora
amanhã, talvez
amo o frio que dá
e que vira calor e que depois se esvai
e depois de tanto amar
só me resta a dor
a dor do vazio
do passarinho sem lar
na chuva
só lhe resta o fio, o frio
dor de viver o amor sem culpa
e depois acordar só.
[Para a amiga Mariana]
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Ó céus! Pra mim!
ResponderExcluirÉ... eu sou assim, né? De confusões, amores efêmeros, amores eternos! O que importa é que eu amo muito, tanto, que eu viro isso que você escreveu "bonitamente" aí em cima. rs...
Só discordo do "conveniências" pq nunca consigo achar nada tão conveniente quanto gostaria! :)
"Poema da pi..." Hahaha!
Amei!
O amor também me guia, mesmo quando me leva ao fundo do poço ou a um mar de raiva. Eu vivo é de intensidade e não colocar amor nisso, pra mim é impossível.
ResponderExcluirSe eu colocar em uma balança... É, acho que faço bem em viver disso.
[Desabafo desalinhado]
Desalinhado nunca, Paty! É pra isso que serve esse espaço, para desabafos e alucinações. Fico feliz que você venha aqui no meu quintal libertar suas ideias ;)
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